Tricolores vivos e mortos ergam-se. O grande momento é chegado. Não há mais tempo sequer para se olhar em volta. Apenas para cima. Nossos gladiadores se preparam para as duas derradeiras batalhas. Vamos pilhar taças e títulos. Chega da resignação do quase. Chegou o agora. Não há mais o temor pelo amanhã. Somente a certeza do gigantesco sol. Vence o Fluminense, com o sangue do encarnado. Que venham as bestas e suas presas ameaçadoras. Não nos atingirão. Que venham os bugres e porcos do Palestra Itália. Não convocamos legiões estrangeiras para a nossa batalha, pois o sabor da vitória será só nosso. Tricolores vivos e mortos ergam-se. Olhem para o futuro e sorriam. Seremos campeões após 23 rodadas na liderança. Entraremos na libertadores do altar sagrado do título brasileiro. Portanto, o mais difícil caminho seguido.
Quiseram os deuses que não estívéssemos na Libertadores deste ano via Sulamericana. Seria uma conquista importante, mas de menor peso. Estaremos no altar dos deuses sagrados. Em 1984 estávamos lá, no Maracanã. Calamos o país com o famoso "Timinho". Agora, calaremos o mundo. E não creditem a glória a terceiros. O Fluminense é o campeão. O Muricy, sem dúvida ajudou muito. Nosso patrocinador investiu alto. Mas a vitória tem o sabor da base tricolor. Foram nossos talentos de Xerém que seguraram a nossa bandeira quando todos os nossos generais caíram abatidos. Vencemos, com altivez, sob o comando do general argentino, que abandonou a nau vascaína há anos atrás, para se unir aos grandes. Tricolores vivos e mortos ergam-se. Está escrito em branco, verde e grená. Seremos campeões.

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